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O circo está triste

Sobre o picadeiro da vida, passam muitas coisas: alegrias, conquistas, tristezas... Hoje a alegria do circo dá lugar a lágrima de uma perda. Hoje o humor para e pensa no que já se foi. Hoje alguém nesse mundo não pinta mais o rosto, não veste seu belo trage, não sai de casa para alegrar. Na madrugada desta quinta-feira 11/06, perdemos além de um grande ator, uma grande pessoa, aos 39 anos, Hélio Eduardo Afonso, vítima de uma hemorragia, causada por uma hepatite C, no hospital das Clínicas. Um sorriso que se cala, uma gargalhada que se interrompe. Mas o circo não morre, o que ele deixou na mente de cada criança, não vai se cessar nunca. Pois o seu riso é eterno, suas piadas são para sempre. Em nossa mente sempre ficará o Pitoco, Cróque, Adelaide (Adelaide, Minha Anã Paraguaia...), Volta, Bebe e seus milhares de trabalhos que sempre nos renderam muitas gargalhadas. São essas as lembranças que teremos. O circo está triste, mas não fecha as cortinas. Pois sua essência está em nós. Você nunca vai morrer, estará sempre presente em nossos corações, nosso eterno Pitoco, grande Hélio Afonso.



"Sonhos que vão embora, antes da hora
Sonhos que ficam pra trás [...]
A tristeza às vezes é tão forte
que é mais fácil fingir que não houve morte
Porque sempre que ele chega pra matar as saudades
Ele vem com aquela cara de felicidade
Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer
E que sofrer não é a solução
É melhor manter acesa uma chama no coração
E a certeza na mente de que um dia se encontrarão novamente."
Gabriel o Pensador



Saudades!

Eliana Life

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